Opinião

ARTIGO: Tema da redação do ENEM

A criança que é surda (que é sim uma deficiência auditiva) precisa estar em uma turma com poucos alunos, e com uma pessoa extremamente especializada.

Como pode um professor explicar a matéria, escrever no quadro e ainda fazer sinais para os alunos surdos? 

É uma hipocrisia colocar 5 alunos com problemas auditivos em uma sala com 55 alunos que não tem esse problema, pois a aula será apenas para esses 5 e no final o professor ainda sairá como culpado se esses 5 não forem aprovados. A tal “democracia” não funciona nesse modo, o correto é separar os alunos dos demais e promover na hora do intervalo a socialização entre eles, é humanamente impossível um professor conseguir fazer isso.

Qual a solução plausível para “resolver” este problema? 
Foto: Reprodução da Internet

Como diz o filósofo Olavo de Carvalho, “Se me perguntam a causa desses oito vexames colossais, digo que é a coisa mais óbvia do mundo: quarenta anos atrás, as instituições que se gabam de ser as maiores universidades brasileiras lançaram na praça uma geração de pseudo-intelectuais morbidamente presunçosos, que na juventude já se pavoneavam de ser “a parcela mais esclarecida da população”. Hoje essas mentes iluminadas dominam tudo – sistema educacional, partidos políticos, burocracia estatal, o diabo –, moldando o país à sua imagem e semelhança. Matança, dívidas, emburrecimento geral, debacle do ensino, é tudo mérito de um reduzido grupo de cérebros de péssima qualidade intoxicados de idéias bestas e vaidade infernal. Dentre todas as gerações de intelectuais brasileiros, a pior, a mais predatória, a mais destrutiva.”

Deve-se então ter uma visão realista e aplicável do assunto e entender que não se pode prejudicar alguns alunos para fazer um papel de “bonzinho” perante a sociedade e investir em salas separadas do restante para um aprendizado específicos com geração de cursos para especializar professores em libras. Mas nós sabemos que o governo federal não irá investir em algo desse nível para a educação. É triste, mas é a realidade.