Política

Aquisição de navios dará mais poder de combate e patrulhamento à Marinha, diz Mourão

O presidente da República em exercício Hamilton Mourão comemorou, nesta terça-feira, 2, no Rio de Janeiro, a assinatura do contrato entre a Marinha e o consórcio Águas Azuis para a construção de até quatro corvetas da classe Tamandaré.

A previsão da entrega definitiva dos navios deve ocorrer entre 2024 e 2028.

Para Mourão, os navios darão à Marinha maior poder de combate e patrulhamento:

“A obtenção dos navios contribuirá para que a Marinha do Brasil alcance melhores condições operacionais, a fim de cumprir as suas responsabilidades constitucionais na Amazônia Azul e, sempre que necessário, nos compromissos internacionais do Brasil”.

A construção dos corvetas marca a evolução do programa estratégico intitulado Construção do Núcleo do Poder Naval.

O contrato ainda prevê a transferência de tecnologia.

“Cabe destacar que a construção dos navios em território nacional e com alto índice de transferência de tecnologia e nacionalização de componentes não somente auferirá benefícios à Marinha, mas, sobretudo, à parcela da população brasileira, com a consequente geração e sustentação de empregos diretos e indiretos na construção naval brasileira”, enfatizou Mourão.

Estima-se que o contrato viabilize a geração de cerca de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos.

12ª Edição da LAAD – Defense & Security

Mais cedo, Mourão participou da abertura da 12ª Edição da LAAD – Defense & Security em que participaram gestores, empresários e investidores de negócios de defesa do todo o mundo.

O presidente em exercício afirmou que sua presença no evento tinha a finalidade de afiançar aos participantes que o governo Bolsonaro está engajado em promover reformas estratégicas para destravar a economia do Brasil.

Ele ressaltou também que o governo trabalha para criar as melhores condições para que o livre comércio seja alavancado no país.

“O exemplo disso, na aérea econômica, é a elevada expectativa de que, nos próximos meses, o Parlamento brasileiro aprove a nova Previdência e, em sua esteira, a reforma tributária”, concluiu Mourão.