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Itamaraty quer adiar entrada do Brasil na Opep+ para 2026

Diplomacia teme impacto na imagem do país antes da COP30, enquanto Minas e Energia defende adesão imediata.

Por Carlos Magno
17/02/25 | 15:07
Itamaraty quer adiar entrada do Brasil na Opep+ para 2026

Reprodução

A possível adesão do Brasil à Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados) gerou divergências dentro do governo. Enquanto o Ministério de Minas e Energia, liderado por Alexandre Silveira (PSD), defende a entrada imediata, o Itamaraty quer adiar a decisão para 2026, citando preocupações com a imagem do país na agenda ambiental.

A principal preocupação da diplomacia brasileira é que a adesão ao cartel petrolífero possa comprometer a posição do Brasil como líder da transição energética, especialmente às vésperas da COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).

Por outro lado, Silveira argumenta que a entrada na Opep+ permitiria ao Brasil influenciar o grupo a adotar práticas mais sustentáveis, promovendo os biocombustíveis como alternativa ao petróleo. O ministro também considera que a adesão fortaleceria o país nas negociações comerciais, especialmente diante das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump a produtos brasileiros.

Convite e repercussão

O convite para o Brasil integrar a Opep+ foi feito ao presidente Lula (PT) durante a COP28, em novembro de 2023. A proposta gerou forte repercussão e desviou o foco da pauta ambiental do Brasil no evento.

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Para oficializar a adesão, basta um aval do Planalto, mas o Itamaraty teme que essa decisão prejudique o país politicamente no cenário internacional, em um momento em que busca consolidar sua liderança ambiental.

Especialistas divergem sobre os impactos da entrada do Brasil no grupo. Pedro Rodrigues, do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), considera que a Opep perdeu relevância, já que a oferta de petróleo cresceu fora do bloco, com destaque para EUA, Brasil, Noruega e Guiana. Ele também lembra que a Petrobras, diferentemente das petroleiras de Arábia Saudita e Rússia, não é controlada integralmente pelo governo, o que limitaria a influência brasileira no cartel.

Já o cientista político Paulo Ramirez, da FESPSP, vê um possível ganho diplomático e estratégico para o Brasil em negociações comerciais com os EUA. No entanto, ele ressalta que a adesão à Opep+ contradiz a narrativa ambiental do governo Lula, especialmente em um ano de COP30.

O tema será debatido pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) na reunião marcada para terça-feira (18).

Tags: BrasilCOP30ItamaratyOpep+Petróleo

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