
A atriz e apresentadora Tata Werneck afirmou que houve “demora” e “um descaso absurdo” no resgate de Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia.
Juliana ficou por horas no local do acidente sem qualquer atendimento emergencial. A jovem também não recebeu itens básicos de sobrevivência, como casacos para enfrentar o frio, água ou alimentos que pudessem sustentá-la até a chegada definitiva das equipes de resgate.
“Como chamam de ponto turístico e permitem uma trilha perigosa onde é impossível um resgate?”, questionou a artista, ao criticar a estrutura precária do local e a lentidão na resposta oficial, que, segundo ela, agravou a situação.
A apresentadora elogiou, por outro lado, a atuação dos voluntários indonésios. “Palmas e agradecimentos para a equipe de voluntários e para quem arriscou a própria vida pra salvá-la”, escreveu em publicação nas redes sociais. Ela também mencionou a necessidade de apoio à família de Juliana, que, segundo suas palavras, precisa ser “acolhida”.
Tata ainda criticou a divulgação de informações falsas governamentais, que teriam atrapalhado o andamento do socorro. “Mais uma vez, fake news atrapalharam o processo. Inventaram que ela já havia sido resgatada ou que havia recebido mantimentos, o que não era verdade”, afirmou.
A família de Juliana, por sua vez, chegou a acusar os governos da Indonésia e do Brasil de falhas na comunicação e na mobilização das equipes de resgate.