Análise

Bolsonaro: genocida e negacionista?

Desde que os primeiros casos de Covid-19 foram oficializados no Brasil, grande parte da imprensa nacional e internacional passou a rotular o presidente Jair Bolsonaro de ‘genocida’, ‘negacionista’ e outros adjetivos pejorativos para macular a imagem do chefe do Executivo.

Bolsonaro foi um dos milhões de brasileiros que já contraiu a doença e rapidamente se recuperou — apesar da torcida explícita dos principais colunistas e jornalistas do país, que insistentemente torciam pela sua morte.

Até aqui, qualquer atividade ou agenda pública realizada pelo presidente são marcadas manchetes que apontam para a ausência de máscara facial e do distanciamento social. Além disso, atribuem a ele as grandes aglomerações provocadas de ponta a ponta do país.

O que chama atenção, contudo, é que não existe o mesmo tratamento com as demais autoridades políticas. Diversos deputados, governadores, senadores e integrantes de Estados e Municípios estão sendo flagrados em eventos sem fazer nenhuma adoção às medidas sanitárias.

Ainda assim, a imprensa ignora os fatos e não veicula tais registros, ou simplesmente não aplicam o devido foco ao assunto.

Mandetta

Mandetta é visto jogando sinuca sem máscara em um bar - altavista.news
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Em novembro do ano passado, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi flagrado sem máscara de proteção facial em um bar, em meio à pandemia do novo coronavírus.

A cenas que circularam nas redes sociais mostram o ex-chefe da pasta jogando sinuca sem nenhum tipo de proteção para conter a propagação do vírus.

À CNN Brasil, na época, o ex-ministro confirmou o episódio e se justificou dizendo que estava comendo. As imagens, porém, não mostram exatamente o que foi dito por ele.

Doria

Doria é flagrado sem máscara e fazendo compras em Miami | Brasil | Pleno.News
Reprodução

No mês seguinte, o governador de São Paulo, João Doria, também foi flagrado sem máscara.

As imagens viralizaram nas redes sociais. Nelas, Doria aparece sentado na poltrona de uma loja, mexendo no celular e sem nenhum tipo de proteção visível.

Ainda no clique, um casal aparece do lado de fora do estabelecimento, e fazem uso do acessório de proteção facial.

Ainda naquela época, o tucano realizou uma viagem à Miami após fechar todo o estado de São Paulo sob justificativa de conter o vírus da Covid-19. Após uma série de críticas, ele retornou ao Brasil e pediu desculpas.

Paes

Eduardo Paes pede desculpas por cantar sem máscara em roda de samba, no Rio
Reprodução

Agora, o nome da vez é Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

Neste final de semana, marco por comemorações do Dia das Mães, o político foi flagrado em um bar, com bastante aglomeração.

Paes, por sua vez, não utilizava máscara e não adotava nenhum tipo de distanciamento social. Ele cantou para as pessoas que estavam no bar Armazém do Senado.

Por meio de uma nota oficial, ele pediu desculpas.

Mas o grande culpa é o Bolsonaro

A politização das grandes redações de jornais brasileiros segue a pleno vapor, na tentativa de omitir dados, ocorrências e números — alimentando narrativas que servem como palanque eleitoral para difundir conteúdos a bel prazer.

Parte dos jornalistas mentem o tempo inteiro, divulgando inverdades, promovendo distorções calculadas e maximizando qualquer desafeto ou dissidente do governo. Não há, sob hipótese alguma, qualquer veiculação de ações e êxitos do governo federal. No campo político interno, buscam criminalizar a opinião dos eleitores e simpatizantes, criando listas e redes para perseguir e sufocar a liberdade de expressão de cidadãos comuns.

Isolados numa bolha sem fim, a imprensa brasileira quer convencer a população brasileira que Jair Bolsonaro é o grande ‘genocida’ e ‘negacionista’, sendo o maior responsável pelas mais de 400 mil mortes na pandemia.

O objetivo é cada vez mais evidente: retornar ao poder e dele nunca mais sair.