Política

O indicado de Jair Bolsonaro para assumir a PGR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai indicar o nome para o comando da Procuradoria-Geral da República até a próxima sexta-feira (16). Segundo ele, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tem apresentado sugestões.

Porém, ainda não há uma definição sobre o sucessor de Raquel Dodge.

“É uma escolha muito importante. É o mesmo que casamento. Tem de se escolher bastante para se casar. Todo mundo está no páreo. Tem uns 80 no páreo”, disse o presidente ao deixar o Palácio do Alvorada, na última sexta-feira (9).

Na ocasião, segundo fontes em Brasília, o nome mais cotado para assumir a PGR é do jurista e professor brasileiro, atualmente subprocurador-geral da República Paulo Gonet.

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O perfil de Gonet, segundo Bia Kicis (PSL-SP) agradou Bolsonaro.

“Ele comunga dos valores defendidos pelo presidente. É discreto, conservador, cristão, e não aprova o ativismo do Ministério Público. Tem boa aceitação”, afirmou a parlamentar.

O nome de Deltan Dallagnol

Neste último sábado, 10, o presidente usou as redes sociais para dar continuidade a uma série de publicações que vem fazendo por meio do Facebook.
 

Na ocasião, o presidente resolveu responder alguns comentários feitos no post em referência a futura indicação da PGR.

“Passei aqui para dizer-lhe de nosso apoio e também apontar-lhe que queremos que sua indicação para a PGR, seja o Dr Deltan”, disse uma seguidora.

Bolsonaro respondeu de imediato:

“Elizabeth Melo Tuñas — Algumas perguntas, ou pesquisa, a serem feitas ao indicado para a PGR, no tocante aos seguintes assuntos: 1- Desarmamento; 2- Ideologia de gênero; 3- Direitos humanos; 4- Amazônia; 5- Excludente de ilicitude; 6- Comissão da Verdade; 7- Reserva indígena; 8- ONGs na Amazônia; 9- Forças Armadas e Auxiliares; 10- Meio-ambiente; outras…”, escreveu.

Outra seguidora também questionou:

“Presidente, o povo quer Deltan Dellagnol na PGR, por favor!”

Bolsonaro respondeu a indagação e pontuou a ausência de declarações de Dallagnol sobre o atual governo.

“Euridice Ferreira, alguém já perguntou para ele o que acha de mim ou do meu governo?”, indagou o presidente.