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Ramadã, o mês do jejum islâmico, e suas implicações para os cristãos perseguidos

Por Conexão Política
23/04/20 | 15:31
Ramadã, o mês do jejum islâmico, e suas implicações para os cristãos perseguidos 1

Neste dia 23 de abril de 2020, após o pôr do sol, tem início mais um Ramadã, o mês do jejum islâmico. São 30 dias de jejum, indo até 23 de maio. O Ramadã tem implicações para muitos cristãos perseguidos que vivem no contexto de países islâmicos, onde os muçulmanos são a maioria.

Ramadã
O Ramadã, o mês do jejum islâmico, é o nono mês do calendário islâmico e celebra a primeira revelação que Maomé recebeu do Alcorão. O propósito do jejum realizado durante todo esse mês é tirar os muçulmanos de seu cotidiano e fazê-los reexaminar sua vida sob o contexto de um ideal maior. Por exemplo: quando você experimenta fome, torna-se mais consciente do sofrimento dos pobres; e, ao passar por um sofrimento real, mas limitado, pode se preparar para provas mais duras. O jejum do Ramadã é um dos cinco pilares do islamismo e é obrigatório para todos os seus seguidores. Mesmo muçulmanos nominais, não tão conservadores, observam o Ramadã. O sentimento de comunidade é muito forte durante o Ramadã.

Durante o Ramadã, todos os muçulmanos devem se abster de comer, fumar, beber (até mesmo água) e relações sexuais, entre outras restrições, durante o dia, isto é, do nascer até o pôr do sol. Excluem-se da obrigação crianças menores de 12 anos, mulheres grávidas ou que amamentam, pessoas debilitadas, idosas e enfermas.

As datas do Ramadã são estabelecidas segundo o calendário lunar, que tem 354 dias. Os meses estão divididos em meses lunares e cada um tem 29 ou 30 dias. Cada dia começa com o pôr do sol (não à meia-noite). O período de jejum normalmente começa e termina com a visualização da lua nova no nono mês, que ocorre em época diferente a cada ano e em dias diferentes dependendo do lugar do planeta em que se está. Por exemplo, na Indonésia pode começar em um dia e no Marrocos no dia seguinte, pois o Ramadã só começa quando se avista a lua nova no céu.

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Islã
A palavra “islã” significa “submissão”. O islã é uma religião monoteísta que surgiu no século 7, sob a liderança de Maomé. Maomé é considerado o “homem ideal”, mas não divino. É considerado o último profeta, aquele que trouxe a revelação final de Alá.

A palavra árabe para Deus é “Alá”. Para os muçulmanos, Jesus é um dos grandes mensageiros enviados por Alá e não possui nenhuma divindade. E os seguidores do islã são chamados islâmicos ou muçulmanos, que significa “aqueles que se submeteram”.

O estudo e a prática do islã envolvem “As cinco doutrinas do islã” (crenças) e “Os cinco pilares do islã” (obrigações). Há correntes no islamismo, entretanto, que não concordam em todos esses aspectos.

As principais correntes do islã são a sunita a a xiita. A maioria dos muçulmanos pertence ao grupo dos sunitas.Estes são seguidores de Abu Bakr como sucessor de Maomé. Eles acreditam que não há homem santo que precise vir entre uma pessoa e Alá. Já os xiitas são seguidores de Ali, primo e genro do profeta Maomé. Para eles, há um imã – homem “santo”, que precisa agir como intermediário entre os muçulmanos e Alá. Há também um grupo pequeno de muçulmanos, os sufistas, que procura encontrar a verdade do amor e conhecimento divino através de experiências pessoais e diretas com Alá.

Os pilares do islamismo são as cinco práticas a que um muçulmano devoto precisa se dedicar durante a vida:
– Shahada: converter-se pela citação do credo “Não existe outro deus senão Alá e Maomé é o seu profeta”.
– Salat: orações diárias cinco vezes ao dia, em horários específicos.
– Zakat: dar aos pobres uma parte da renda.
– Saum: jejuar, especialmente durante o mês sagrado do Ramadã. Há outros jejuns, mas só o Ramadã é obrigatório.
– Hajj: fazer a peregrinação à Meca, na Arábia Saudita, pelo menos uma vez na vida.

Perseguição aos cristãos
A grande maioria dos cristãos perseguidos vive em países onde a opressão islâmica é o principal tipo de perseguição. Prova disso é que dos 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2020 publicada pela Portas Abertas, 41 têm a opressão islâmica como tipo de perseguição. Assim, o Ramadã afeta diretamente a Igreja Perseguida nos países de maioria muçulmana.

No Ramadã, os muçulmanos se sentem mais unidos do que nunca em uma comunidade global. Esse sentimento dá espaço a um exclusivismo religioso, em que todos os que não praticam essa fé são vistos como infiéis e, em casos mais extremos, dignos de algum tipo de punição. Assim, é inaceitável para a maioria muçulmana de um país islâmico que não muçulmanos possam comer enquanto eles jejuam.

Para os cristãos que vivem em países muçulmanos, é necessário serem sempre cautelosos ao praticarem sua fé; e esse cuidado deve ser ainda maior no período do Ramadã. Em Bangladesh, por exemplo, a maioria dos restaurantes não abre durante o dia, para acompanhar o jejum. É visto como ofensivo comer ou beber na frente de muçulmanos em jejum. Assim, os cristãos precisam comer em segredo.

Historicamente, essa data é usada como pretexto para atacar indivíduos e instituições cristãs em diversos países. Por isso, os cristãos precisam ter mais cuidado quando realizam atividades da igreja, especialmente cultos, seminários, treinamentos e outros programas.

Muitos enfrentam alta pressão social, como os cristãos ex-muçulmanos, que sofrem pressão da própria família durante o Ramadã. As famílias islâmicas sempre insistem para que seus familiares cristãos jejuem, embora saibam que eles se converteram a Cristo. É como se os muçulmanos se recusassem a admitir que um membro da família possa ter se tornado um cristão.

Essa pressão não é exclusiva para os cristãos. Ateus e pessoas de outras religiões também enfrentam pressão dos clérigos muçulmanos e das autoridades.

Pedidos de oração
Neste período de Ramadã, enquanto os muçulmanos rezam e jejuam, os cristãos devem orar por eles!

Clame pelos muçulmanos para que Jesus continue se revelando a eles através de visões, sonhos, milagres e testemunhos dos cristãos. Ore também para que eles conheçam cristãos que apresentem Jesus Cristo para eles como o único caminho para a vida eterna.

Ore pelos cristãos que vivem em países muçulmanos. A probabilidade é grande de que a pressão e a perseguição aumentem durante o Ramadã. Ore por força, sabedoria e proteção para os cristãos perseguidos durante o Ramadã.

Clique neste link para ver o mapa de oração criado pela Portas Abertas com pedidos em todos os 30 dias durante o Ramadã.

Ore e aja!
Além de orar, você pode contribuir para fortalecer os cristãos que vivem em contexto islâmico, como os cristãos da Indonésia. Contribua com o discipulado de cristãos ex-muçulmanos no país com a maior população islâmica do mundo.

 

Com informações, Portas Abertas.

Tags: DestaqueIgreja PerseguidaIslãMuçulmanosPaíses IslâmicosPerseguição aos cristãosRamadã

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