Conexão Política
quinta-feira, 22 de maio de 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA
  • EXPEDIENTE
  • ANUNCIE
  • QUEM SOMOS
Conexão Política
  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Conexão Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Após primárias, Banco Central da Argentina aumenta juros para 74% para conter valorização do dólar

Por Conexão Política
12/08/19 | 15:21

A derrota do presidente Mauricio Macri nas eleições primárias da Argentina, realizadas no domingo, 11, provoca um dia de pânico no mercado financeiro do país. O dólar disparou rapidamente na abertura do mercado e renovou máximas históricas, chegando a ser cotado a 62 pesos argentinos, uma alta de 36,7%.

A moeda argentina é, de longe, a que mais se desvaloriza no mundo nesta segunda-feira, 12. O Banco Central argentino elevou a taxa básica de juros em dez pontos porcentuais para 74% ao realizar um leilão de Letras de Liquidez (Leliq).

O Credit Default Swap (CDS) de cinco anos da Argentina, um termômetro do risco-país, também disparou e era negociado em 2.069 pontos no final da manhã de hoje, o que representa um aumento de 105% em relação ao fechamento de sexta-feira. Com um efeito de contaminação, as taxas no Brasil chegaram a bater em 144 pontos, perante fechamento de 130 pontos na sexta.

Em Nova York, as ações de empresas argentinas despencam e há quedas de até 60%. Papéis de instituições financeiras são os que mais perdem seu valor, após Fernández afirmar, na noite de domingo, que é preciso reduzir o pagamento de juros aos bancos. Em Buenos Aires, o índice Merval, da Bolsa local, derretia 28%.

Leia também

Governo Milei prevê envio de Forças Armadas para fronteira com Brasil

Brasileiros chegam a gastar até R$ 30 bilhões mensais com apostas esportivas, segundo Banco Central

O pânico gerado nos mercados pelo resultado das primárias, que servem como uma espécie de pesquisa eleitoral para enxugar o número de candidatos que concorrem no pleito decisivo, deriva da interpretação de que “a amplíssima vitória do ex-chefe de gabinete dos Kirchner (Alberto Fernández) põe em xeque a política econômica do governo e o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, avalia a empresa de serviços financeiros INTL FCStone. “Desconta-se que, se esse resultado se repetir em outubro e se Alberto finalmente for eleito presidente, a Argentina se sentará para renegociar os termos e prazos previstos no pacto selado por Cambiemos (coligação de Macri) com o organismo internacional de crédito.”

Com a apuração das urnas já perto de 100% no domingo, a chapa do opositor Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, havia conquistado 47,34% dos votos, enquanto a coalizão de Macri aparecia com 32,25% do total. Se o resultado se repetir em outubro, com os kirchneristas acima da marca de 45% dos votos, a oposição levará o pleito no primeiro turno.

Os bancos já dão quase como certa a vitória da chapa kirchnerista. Em relatório, o estrategista Tiago Severo, do Goldman Sachs, afirmou que o resultado é “quase irreversível”. O Itaú informou que a probabilidade de Fernández perder a disputa é baixa.

Tags: ArgentinaBanco CentralEleições primáriasMauricio Macri

Assuntos

  • Política
  • Economia
  • Colunas
  • Editorial
  • Conexão1
  • +55 Invest

Institucional

  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade

Um jornal de valor

Veículo de comunicação com viés liberal-conservador comprometido com a cobertura e a análise sobre as principais pautas do Brasil e do mundo.

Copyright © 2017-2023 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA

© 2016-2024 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.