Judiciário

Ao STF, AGU fala em 'país em iminência de entrar em grave situação'

Ação anexa mensagens de grupos que fazem convocação para novos atos.

Em um ofício apresentado ao Supremo Tribunal Federal, o advogado-geral da União, Jorge Messias, pediu à Suprema Corte que atue para impedir novos atos de ocupação, como o do último domingo, 8, que resultou em depredação das sedes dos Três Poderes da República.

É solicitado a suspensão do direito à reunião, assim como a prisão em flagrante de todos os que lá estiverem.

Ao explanar, Messias argumenta que “o País se encontra na iminência de entrar com [sic] grave situação”.

— O que se observa da postagem acima é nova tentativa de ameaça ao Estado Democrático de Direito, o qual deve ser salvaguardado e protegido — escreveu Messias, “evitando-se para tanto o abuso do direito de reunião, utilizado como ilegal e inconstitucional invólucro para verdadeiros atos atentatórios ao Estado Democrático de Direito”.

O pedido foi feito na noite da última terça-feira, 10, ao ministro Alexandre de Moraes em uma ação que trata dos bloqueios de caminhoneiros em estradas no ano de 2018 —  usada pelo magistrado para desbloquear estradas ocupadas por apoiadores de Bolsonaro no final de outubro.

O documento anexa também mensagens atribuídas a grupos de Telegram nos quais manifestantes articulam suas ações.


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