O Conexão Política noticiou no domingo (9) que o Tribunal de Contas da União (TCU) iria “torrar” cerca de R$ 216 mil com serviços de fisioterapia e pilates em Brasília (DF).
O valor seria desembolsado para “assistência fisioterapêutica, individual ou coletiva, com vistas à reabilitação e prevenção das capacidades físicas”, além de ser referente à execução de um “programa de ginástica laboral”.
Em nota encaminhada à nossa equipe, a Corte afirmou que “a licitação foi cancelada em razão de falhas no edital”.
Ainda de acordo com o TCU, “o valor informado na matéria seria anual” e arcaria com a contratação de dois profissionais e equipamentos de fisioterapia.
O cancelamento da licitação vem logo após a medida ser duramente criticada, principalmente pelo fato de o país sofrer com dificuldades para garantir alimentação básica a milhares de famílias num momento de crise sanitária provocada pela covid-19.
Para fazer aula de pilates e ter acesso ao serviço de fisioterapia, os funcionários do TCU teriam o conforto de marcar horário pelo ramal interno do órgão. Já o contribuinte, que banca os salários de ministros e servidores, precisam pagar por esse recurso.