EUA revogam vistos de brasileiros que celebraram atentado contra Charlie Kirk

lO governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (14) a revogação dos vistos de seis estrangeiros que publicaram comentários depreciativos sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado em setembro durante um evento universitário em Utah. De acordo com o Departamento de Estado, os afetados são cidadãos da Argentina, Brasil, Alemanha, México, Paraguai e África do Sul. Os nomes não foram oficialmente divulgados, e a Embaixada dos EUA ainda não respondeu ao pedido do Conexão Política sobre a identidade do cidadão brasileiro envolvido.

Em publicação na plataforma X/Twitter, o Departamento afirmou que “os Estados Unidos não têm obrigação de acolher estrangeiros que desejam a morte de americanos”. Ainda segundo o comunicado, as autoridades estão identificando portadores de visto que celebraram o assassinato de Charlie Kirk, classificando os comentários como incompatíveis com os valores norte-americanos. Prints das postagens foram divulgados, com os nomes dos perfis ocultados. “Um cidadão brasileiro alegou que ‘Charlie Kirk foi a razão de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem’ e que Kirk ‘MORREU TARDE DEMAIS’. Visto revogado”, externou o órgão.

Nos últimos dias, outras revogações de visto de brasileiros já haviam sido anunciadas, incluindo as do médico Ricardo Barbosa, do humorista Tiago Santineli e da influenciadora digital Juliana Rosa, conhecida como “Juju dos Teclados”, todos por declarações semelhantes.

O anúncio das revogações ocorreu no mesmo dia em que o presidente Donald Trump concedeu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade a Charlie Kirk, em cerimônia no Jardim das Rosas da Casa Branca. A condecoração é a mais alta distinção civil do governo norte-americano. A viúva de Kirk, Erika Kirk, assumiu oficialmente a liderança da organização Turning Point USA, fundada por seu marido.