Em meio à programação da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros — conhecida por defender agendas identitárias — apresentou nesta semana a iniciativa Women in Finance (WIF), proposta que pretende levar o recorte de gênero ao centro das discussões sobre finanças sustentáveis.
Ao comentar o próprio quadro do banco, Medeiros ressaltou que 40% dos cargos da diretoria executiva hoje são ocupados por mulheres e indicou que esses dados serão usados como vitrine para ampliar a projeção do BB no exterior.
Na avaliação dela, a equidade costuma ser tratada como ação social ou concessão às mulheres, leitura que precisa ser superada. Ela entende que a pauta feminina nas finanças deve ser encarada como prioridade de negócios porque a “equidade” se converte em melhores resultados.
Para sustentar a plataforma até 2030, o Banco do Brasil planeja mobilizar 8,5 milhões de dólares, recursos voltados a parcerias estratégicas e a instrumentos considerados inovadores de financiamento, com a meta de ampliar a participação feminina no setor financeiro.