Na semana passada, o presidente francês Emmanuel Macron declarou, por meio de seu Twitter, que o tema da Amazônia seria discutido durante a reunião da cúpula do G7.
No entanto, ao que tudo indica, Macron ficou isolado durante o encontro.
Isto porque, segundo o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, a ideia do mandatário francês era incluir a matéria no Comunicado da Cúpula, mas apenas conseguiu abordar o assunto durante sua coletiva de imprensa.
Inclui-se neste contexto o fato do presidente dos EUA, Donald Trump, telefonar para Jair Bolsonaro antes do encontro com os líderes, demonstrando que, ao contrário de Macron, entende e respeita a soberania de um outro país.
Na manhã desta terça-feira (27), Donald Trump foi ao Twitter e saiu em defesa do mandatário brasileiro.
Em sua publicação, Trump afirmou que o Bolsonaro “está trabalhando duro nos incêndios na Amazônia” e que faz “em todos os aspectos, um ótimo trabalho para o povo do Brasil”.
Além disso, também disse que Bolsonaro e o Brasil “têm o apoio total e completo dos EUA”.
A declaração de Trump vem após uma série ataques advindos do presidente francês Emmanuel Macron.
O europeu chamou a Amazônia de “nossa casa”, publicou fake news a respeito da floresta brasileira, utilizou imagem falsa para falar sobre as queimadas, acusou o presidente brasileiro de ‘mentir’ e ainda ameaçou bloquear o acordo entre União Europeia e Mercosul.
Se a intenção de Macron era ridicularizar o mandatário brasileiro, ele primeiro terá de combinar com Donald Trump.